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Crash na Bolsa, 1929 e 1987

Um crash é um movimento muito rápido de descida do preço das acções numa sessão de bolsa. Normalmente, quedas de cerca de 20% e que acontecem a seguir a periodos prolongados de subida do preço das acções para valores muito elevados e de euforia colectiva de investimento em bolsa. Os maiores crash da bolsa de Nova-Iorque foram em 29 de Outubro de 1929, o qual ficou conhecido por Black Tuesday, e em 19 de Outubro de 1987, o qual ficou conhecido como Black Monday.

O crash de 1929 deu início a um periodo de vários anos de descida da bolsa que culminou apenas em Julho de 1932, com o Dow-Jones a registar uma perda de 90%. O crash da bolsa e posterior descida foi acompanhado por um periodo de depressão económica, falência de bancos e de empresas, e elevado desemprego.

O crash de 1987 não teve consequências como o crash da bolsa em 1929. O crash de 1987 diz-se que foi devido em grande parte a sistemas automáticos de trading que devido a uma pequena descida do preço das acções abaixo de valores técnicos importantes iniciaram vendas automáticas de grandes lotes levando a um pânico geral e vendas em cadeia.

Contrariamente ao crash de 1929, o crash de 1987 não teve consequências económicas assinaláveis, devido à rápida intervenção da Reserva Federal que dispôs liquidez no mercado para acalmar os ânimos e não permitir que houvesse instituições financeiras em perigo de falência. Em 1929, os estudos indicam que a Reserva Federal não teve um papel auxiliador como deveria ter tido e por isso as consequências foram muito mais gravosas.

Como se pode ver pela história da bolsa, a probabilidade de acontecer um crash é muito baixa, mas devido às perdas avultadas que normalmente origina e à destabilização que pode trazer ao sistema financeiro e à economia, é muito receado pelos investidores e pelas autoridades monetárias.